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Crónica sem título

 

Duas notas quero partilhar hoje convosco, caros leitores:

Domingo, ao fim da tarde, na paroquial de São Mateus do Pico e Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, tive o privilégio de participar na tomada de posse conferida pelo nosso Bispo D. António de Sousa Braga, ao amigo Sr. P. Marco Paulo de Matos Martinho, Ouvidor da ilha e que vem desenvolvendo um excelente trabalho de coordenação e orientação dos seus oito colegas sacerdotes nesta ilha, como pároco e reitor. Pena que o substituído também meu amigo P. José Carlos Simplício, lá não tivesse comparecido, não sei se por motivos de doença…

Bom trabalho e votos de profícua acção pastoral é o que deseja ao P. Martinho, que concerteza se deve ter sentido orgulhoso, de ter contado com a presença de seu pai… e essas não esquecem…

Santuário do Bom Jesus já recuperado depois do sismo de 1998.jpg

A segunda nota prende-se com uma triste noticia que tarde recebi:

No fim de 1975, quando regressei do serviço militar e reocupei o meu lugar de Aspirante de Finanças no quadro da Repartição de Finanças da Madalena, antes de ter sido transferido em Junho de 1976 para São Roque, estava por essa altura a iniciar obras no sitio do Biscoito na Madalena, numa velha oficina de ferreiro então desactivada, o casal Dª Gabriela e Manuel Garcia Goulart, para o que viria a ser mais tarde o melhor restaurante da ilha durante muitos anos.

Logo depois da sua inauguração e nesses anos, vários casais de São Roque, liderados pela esfusiante boa disposição do Dr. José Machado Freitas Dias, e tal como hoje também deve acontecer com esta nova geração, partilhávamos convívios ao fim de semana e noutros dias marcantes como as 5ª.s feiras carnavalescas e outros mais e claro que o Restaurante Pico era sempre local de passagem, tanto na ida para os bailes na Criação Velha ou na vinda de quaisquer outros alegres eventos, já em horas mais propícias ao descanso. Certo é que, fosse a que horas fosse, o Sr. Garcia estava sempre, mas sempre, disponível em acolher-nos no seu Restaurante, pois o nosso grupo sendo folgazão, era cordato e de contas certas

Depois, a partir dos anos oitenta, privei mais de perto com ele, já que passámos a fazer parte do Rotary Clube do Pico, que semanalmente se reúne alternadamente nas três vilas do Pico e o seu restaurante, mais tarde a zona de recepção da sua residencial, era o local conhecido a nível regional, nacional e internacional, para essas reuniões de trabalho rotárias. (a foto marca o ano da sua presidência rotária, na festa de Natal, julgo que em 1989).

A personalidade franca, exigente e competente do empresário Sr. Garcia, escondia uma faceta de cidadão generoso, afável, cordato e disponível, mesmo que de uma modéstia exagerada.

Sabia da sua doença, mas não soube do seu falecimento senão pelos jornais.
Fiquei triste e chocado…
O Sr. Garcia marcou uma época no turismo desta ilha, que jamais será esquecida.

À sua família: esposa Dª. Gabriela, filhos João e Ana, endereço as minhas sentidas condolências.

 

 

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